2021-12-28

O ENSINO A DISTÂNCIA PÓS-PANDEMIA PARA OS EDUCADORES

Com o surgimento da covid-19, derepente os professores e alunos tiveram que se acostumar e se reinventar em como aprender e ensinar: com o uso de aulas online e videoaulas, entre outras ferramentas, os educadores se viram diante de novos desafios, que estavam pouco ou nem um pouco preparados.

Embora o ensino a distância (EAD) já seja realidade para alguns adultos que fazem cursos técnicos, graduação e pós-graduação de forma online, para as crianças e jovens a nova forma de estudar ainda está em crescimento. Porém há muito tempo, diversas escolas praticam o ensino híbrido sem saber. Quando utilizam diferentes plataformas para o enriquecimento do ensino e da aprendizagem, estão trabalhando com o ensino híbrido. Quando há uma saída estudo para visitar um museu, uma área verde, essas visitas podem ser vistas como ensino híbrido, que é algo que acontece na sala de aula e fora dela? O que não estava estruturado era o uso frequente de ferramentas virtuais para o ensino. Apesar de algumas escolas já possuírem plataformas onde os alunos podiam fazer exercícios, publicar material e enviar trabalhos para o professor. Hoje tudo isso existe de maneira sistemática.

Uma tendência na área da educação para o futuro, é a mistura entre o ensino presencial e o online. A sala de aula convencional e conteúdos produzidos com apoio de ferramentas de tecnologia, vai invadir com mais força a vida do estudante no mundo pós-pandemia. Mas este formato exige muito mais mudança dos educadores do que dos estudantes.

Segundo uma pesquisa da ABMES, Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior,  55% dos estudantes preferem que o retorno à normalidade se dê de maneira híbrida, com ensino ora presencial, ora virtual. E 38% não têm quaisquer dúvidas: preferem o ensino virtual.

Assim, adotar o ensino híbrido prepara o aluno para o ensino superior atual.

De acordo com Ismael Rocha, autor de livros didáticos, “É uma mudança de paradigma, que vai levar professores e alunos a acreditarem que a plataforma digital é uma ferramenta extremamente útil para o processo de ensino-aprendizagem, principalmente porque a grande maioria dos jovens, desde as crianças, utiliza as ferramentas digitais para o lazer. A relação com o digital para as crianças e os jovens não é uma relação nova, já é presente.”

Na visão desse especialista, a dificuldade está em transferir essa habilidade dos jovens para a área da educação. “O trabalho do professor vai ser fazer a transposição, acreditando que essas ferramentas podem trazer e facilitar o processo de ensino-aprendizagem, vamos ter dados mais significativos, vamos saber quantos alunos estão entrando na plataforma para fazer a tarefa, para cumprir as atividades. Vamos gerar a possibilidade de trazer para esses alunos informações muito mais criativas e envolventes, ou seja, muda muito e muda para melhor.”

O uso desse método exige uma reorganização do tempo de sala de aula e de um novo plano pedagógico. O professor assume o papel também de mentor, preparado para impulsionar os alunos em direção a uma postura crítica, acompanhando as questões individuais e dando acesso ao que melhor funciona no aprendizado de cada estudante. E as diversas plataformas digitais vêm para somar essa relação ensino-aprendizado.

Existem diversas plataformas que permitem esse tipo de interação, das mais simples às mais complexas. Os professores que estavam acostumados a ensinar, passam a ter que aprender e confiar nas plataformas para poder ensinar.

Com certeza, após diversas capacitações, os professores conseguirão dominar essas ferramentas para colocá-las em prática e permitir que o ensino híbrido se torne cada vez mais uma realidade.

Para ajudá-los nesta mudança, a Carnegie Brasil oferece soluções customizadas de aprendizado de inglês que usam metodologias cientificamente testadas e inteligência artificial que permitem que os alunos aprendam inglês de verdade, no menor tempo possível. De maneira autônoma e com acompanhamento de um educador-tutor, a Carnegie usa as mais modernas tecnologias com exercícios interativos quando e onde quiser. 

Texto redigido com apoio da agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-07/ensino-hibrido-e-tendencia-para-vida-escolar-no-mundo-pos-pandemia